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· Artigos do Autor: Maria Paula T. Q. Barros Pinto
· Com o Critério: Todas as Palavras
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289. O arraial 25-06-2010 14:48:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto Há dias que o movimento na rua era invulgar. A porta da tasca do Sr. Inácio, fechada há anos, estava escancarada, tudo em limpezas, sem tréguas para os ratos e baratas que fugiam escorraçados pelas vassouras e lixívia. A Dorinda, mulher corpulenta e mal-humorada corria com os mirones como fazia com as baratas e os ratos e às perguntas respondia que isso era com o patrão, que tinha mais que fazer e que lhe saíssem da frente senão ainda levavam com os salpicos da lixívia na roupa. E esparramava a esfregona pelo ar para mostrar que não estava a brincar. A nova direcção da Junta de Freguesia andava muito empreendedora e era, agora, a grande patrocinador...

290. A RUSGA 27-08-2010 15:21:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto Sempre quisera dançar mas a maldita timidez deixava-o sem jeito. Escondia-se atrás dos arbustos, duma árvore, duma parede, para não ser visto mas para ver. Aquele jeitinho da Rosarinho, então, deixava-lhe o coração a rufar como o bombo do Abílio, que de ta...

291. O convento 01-10-2010 16:53:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto Num dia luminoso de inverno passou por lá. Sabia da sua existência mas nunca tinha pensado muito nisso. Gostava destes passeios matinais, solitários, em que armado de um bastão faraónico, calcorreava os caminhos íngremes das montanhas à volta de Cerveira. Gostava sobretudo de ver a foz do Minho espraiar-se até ao mar. Ilhotas aqui e ali desafiavam as águas portentosas e escuras onde embarcações de recreio e de pescadores davam umas pinceladas de cor deixando um rasto de espuma onde se embrulhavam sereias. A sua mente artística via o que os outros não viam, a sua imaginação corria veloz entre as cercanias montanhosas e, quando o viu, já cansado, o sangue a latejar-lhe nas fontes, o suor e escorrer pelo chapéu de caçador, sentou-se num pedregulho com ar convidativo e deixou-se embalar pelo assobio do vento fresco que vinha do mar. Depois de emborcar uma golada de whisky para retemperar as forças e acender uma cigarrilha, ficou a contemplar o velho convento do século XIV. Sem perceber bem porquê começou a suar em bica. Um calor insano fê-lo descalçar as galochas onde lhe...

292. De preto vestida 13-02-2015 14:16:00
Maria Paula T Q Barros Pinto Da minha janela voltei a ver o homem da boina vermelha. Sentou-se no banco aqui em frente a apanhar sol no banco de todos e de ninguém.Hoje o homem da boina vermelha foi o único que deu cor à minha rua. Começava a ficar desolada. Passo...

293. Dia Internacional da Mulher 13-03-2015 09:24:00
Maria Paula T Q Barros Pinto NÃO, NÃO e NÃO ! Não aceitamos que tenha de haver um Dia Internacional da Mulher, porque ele existe. Não aceitamos...

294. O confesso 27-03-2015 10:26:00
Maria Paula T Q Barros Pinto Faz hoje oito dias - e não me esqueço porque apanhei uma valente gripe -, que assisti a uma inteligente e divertida palestra da Teresa Pizarro Beleza sobre “Eu quero um cartão de cidadã”, na UNL, em Lisboa. Animada com a boa disposição da Teresa e ainda divertida resolvi ir a pé para casa. Sentia o vento assobiar nas orelhas mas não liguei, a Teresa tem este efeito nas mulheres, faz-nos sentir invencíveis, o que é um ventozito masculino a assobiar numas femininas orelhas?! Se ainda fosse um falso neutro, mas o vento é masculino. A chuva é feminina e arruma-o logo com uma carga pesada, que vá assobiar para outra freguesia! Mas ali, na freguesia de Campolide, fui apanhada pelo “porco chauvinista” sem apelo nem agravo. Mas do que quero falar não é disso e sim das mulheres, de nós! A propósito do uso da burca no Isl...

295. A praia proibida ou o cão que há dentro de mim 10-04-2015 10:12:00
Maria Paula T Q Barros Pinto Mas que raio de ideia fui eu ter este sábado de sol, primeiro de calor nesta capital com fama de quente e sem chuva! É que é tudo boatos de gente ranhosa que julga que vive no paraíso... mas há mentiras piores, e mentirosos maiores.Ainda da cama vislumbrei uns raios atrevidos e insistentes. Pronto, acordo mais cedo e abro a janela...

296. O fogo 15-09-2010 11:15:00
Maria Paula T Q Barros Pinto Recostou-se na cadeira de lona e acendeu um cigarro. A sombra da cerejeira protegia-o do astro rei que ia subindo e espalhando os seus raios abrasadores na manhã de cinco de Agosto do ano da graça de 2010. Assim ia o Arturinho matutando enquanto saboreava o cigarro, que raio, onde estava o cinzeiro?, resmungou enquanto procurava com o olhar à sua volta. A cadela da moça estava sempre a despejá-lo e a deixá-lo num sítio qualquer obrigando-o a levantar-se e a procurá-lo. Pronto, a cinza iria para o chão, a culpa é dela. Assim o pensou, assim o fez, cinza para o chão. “A culpa é daquela cadela!”, disse com raiva.Pensou como se estava bem à sombra da cerejeira centenária que o seu avô tinha plantado quando volta...

297. PRESERVAR O FUTURO, RECONSTRUIR O PASSADO 15-04-2016 09:07:00
O GEPA – Grupo de Estudos do Património Arcuense, surge em 1980, porque “as constantes depredações n...

Registos 289 a 297 de 559

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